quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Licores da Avó

Bem vindo a licoraria da Avo.

Para hoje vou divulgar a receita de licor de pêssego, muito utilizada nos tempos antigos.


Ingredientes:

- 350 gramas de pêssegos, cortados em bocados
-170 gramas de açúcar
- 20 gramas de açúcar baunilhado
- 300 gramas de aguardente
- 100 gramas de água

Preparação:

Coloque os pêssegos, os açúcares, a aguardente e a água e programe 7 minutos, temperatura 60º C, velocidade 2 .Retire e deixe arrefecer 2 horas.
Coe o licor com a ajuda de um passador de rede fina e guarde-o numa garrafa previamente esterilizada.

Nota: Pode utilizar os pêssegos congelados mas nesse caso acrescente mais 7 minutos ao tempo indicado na receita. Os pêssegos que ficarem no passador podem ser aproveitados para fazer uma compota


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Bacalhau de Natal a Portuguesa





Lista de ingredientes (para 4 pessoas)

- 4 postas de bacalhau ;
- 4  grandes;
- 1  portuguesa grande;
- 1 ou 2 ;
- 4 ovos;
- 4 dentes de alho;
- 2 dl ;
- 1 col. chá de vinagre;
- Sal e pimenta q.b.;
- 1 folha de louro.









Modo de preparação

1º Passo - Coloque o bacalhau num recipiente que tenha tampa. Leve ao lume uma panela com água, louro e 3 dentes de alho. Quando ferver deite em cima do bacalhau. Tape-o e deixe-o em repouso 45 minutos.


2º Passo - Descasque as batatas e as cenouras. Escolha e lave bem a couve.Ponha numa panela água temperada com sal e quando levantar fervura deite a couve. Retire-a quando estiver tenra, escorra-a e reserve-a, mantendo-a quente. Coza nessa água as batatas junto com as cenouras. Coza os ovos durante 8 minutos.


3º Passo - Entretanto, aqueça o azeite com o alho que restou. Disponha numa travessa ordenadamente, batatas, bacalhau, couve e os ovos partidos ao meio. Regue com o azeite que aqueceu e sirva quente.

Bacalhau para a Ceia da Consuada

Bacalhau típico de Natal, às postas, com batatas, cebolas e couve tudo cozido na mesma água. É servido com um molho feito com cebola às rodelas só estaladas (cozidas) no azeite e temperado com cominhos.



  • 1Descasque as batatas e as cebolas. Escolha, corte e lave bem a hortaliça.
  • 2Coloque numa panela grande com água 3 cebolas e umas pitadas (1 colher de café) de pimenta branca, e leve ao lume. Quando a água levantar fervura deite a hortaliça. A meio da fervura junte as batatas partidas ao meio. Quando vir que batatas e hortaliça estão a rondar o ponto de cozedura deite o bacalhau e deixe cozer 10 minutos.
  • 3Retire o bacalhau e abafe-o. Verifique o sal das batatas e hortaliça e rectifique se fizer falta.
  • 4Prepare o molho, cortando o resto das cebolas em rodelas e estalando-as no azeite, com umas pitadas de cominhos.
  • 5Disponha numa travessa as batatas o bacalhau e a hortaliça. O molho é servido à parte numa molheira.


    As Receitas Portuguesas desejam a todos os Portugueses Um Santo Natal.

domingo, 2 de dezembro de 2012

A Sopa da Juliana Paes


Ingredientes da  Sopa Juliana

Ingredientes puramente saudáveis ​​e Muito Económico n º s tempos Que Vivemos.Sopa Juliana
  • 1L de Água
  • 150 g de feijão seco (catarino, encarnado UO manteiga)
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 1 cebola grande
  • 2 Cravinhos
  • 2 cenouras
  • 2 Nabos
  • 2 Dentes de alho
  • 1 Folha de louro
  • 1/4 de molho de nabiça
  • 1 colher sal - Pequeno
  • 1 colher de sopa de vinagre (Este Ingrediente FICA um Critério Seu)



Como preparar uma sopa Juliana


Relativamente a preparação SUA, Quero acrescentar hum Pequeno Segredo, Que não muda o sabor Fundo POR Completo, Mais Que sei parágrafo Impossível muitos é. QUEM TEM possibilidade de preparar uma Sopa Juliana não lume com lenha los Vez de USAR o fogão Vai Reparar Que uma sopa TEM Outro sabor.
No dia anterior UO de véspera Como dizem nd Madeira, coloque o feijão de molho los Água.
No dia Que Vai preparar uma sopa Juliana, leve o feijão Cozer uma panela de pressão nd com a Água, uma colher de azeite, uma cebola cravejada com OS Cravinhos, 1 cenoura, 1 nabo, OS Dentes de Alho EO louro.
Deixe ferver os e deixe Cozer Durante 10 Minutos.
OS Cravinhos aposentar da Cebola EO louro e passe uma sopa, comeu Fazer puré.
Leve ESSE puré AO lume e introduza uma cenoura nabo EO Que restam, cortados los quadradinhos. Junte also como nabiças esfarrapadas ea rama fazer nabo Mais fresca.
Junte-LHE 1 colher de azeite sal e deixe EO Cozer los Lume Brando.
Na Altura de SERVIR, tal Como ja Disse se junte o vinagre Gostar um

Curiosidade sobre a Juliana Sopa

Pará muitos a Juliana E uma Esposa, parágrafo MIM e parágrafo muitos Portugueses E UMA sopa Saborosa.
Quer partilhar historias relacionadas com a Receita? Comente POIs sei Que DEVE Haver muitas por ai.
A sopa Juliana DEVE Ser servida Quente, juntamente com pão de Casa

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Caldo de Carne

Caldo de Carne



Para 4 pessoas
Ingredientes:

  • 500 g de carne de vaca para cozer (com osso) ;
  • 1 cebola ;
  • 1 tomate ;
  • 2 colheres de sopa de manteiga ;
  • 1 nabo ;
  • sal ;
  • 120 g de aletria
Confecção:
Cortam-se a cebola e o tomate ás rodelas e levam-se a estufar muito brandamente com a carne e a manteiga. Quando tudo se apresentar bem apurado, juntam-se cerca de 2 litros de água. Assim que a água começar a ferver introduz-se o nabo inteiro e deixa-se cozer.
Por fim, junta-se a aletria ou o arroz e deixa-se cozer.
Antes de servir, a sopa deve repousar um pouco.
A carne pode ser desfiada e servir de guarnição à sopa, ou ser retirada e servir para outras preparações. O nabo pode ou não ser retirado do caldo.
Há quem esmague a cebola e o tomate através de um passador antes de os adicionar à água.


Receita tipicamente Portuguesas.

domingo, 11 de novembro de 2012

Desgraça Portuguesa

É uma desgraça Portuguesa, e sabem porque?

É uma desgraça porque faz engordar, mais é uma delicia, e neste Natal prepare os seus Filhós de Forma.


Ingredientes:

Está mesmo na hora de pensar nos acepipes para a mesa da consoada.
E se pudermos fazer algo com 1 ou 2 dias de antecedência, tanto melhor! (desde que se acondicionem, depois de frios, em caixas herméticas) e...sobretudo que resultem em quantidade suficiente para toda a família.

Poderão parecer difíceis.
As formas deverão ser de ferro fundido.

Se fizerem tal qual com esta receita,garanto que o sucesso é garantido.

O resultado final resulta numa massa muito fina e estaladiça.
Por isso, não ficam nada oleosas.
Mas... acabe a "conversa" e passemos à receita.

Aviso que, mesmo com tão pouca quantidade de farinha , saem muitos fritos, que dão para mais que 12 pessoas

Ingredientes:

Ingredientes:

FILHÓS DE FORMA

Ingredientes:

130 gr farinha SEM FERMENTO

1 pitada de sal

1 pitada de canela em pó

3 ovos grandes

1,25 dl leite

Aguardente ou V.Porto (menos de meio cálice pequeno)

1 casca de laranja (sem a parte branca)

Açúcar e canela para polvilhar depois de fritas

Preparação:

FILHÓS DE FORMA (RECEITA PARA O SEU NATAL)

Preparação:

Como fazer:

Numa taça juntar a farinha com o sal e a canela.

Noutra taça bate os ovos inteiros com o leite frio.

Depois de batidos junta este líquido (sempre em fio), à farinha e mistura bem.

Por fim junta o vinho e a casca da laranja. Mexe .

Guarda no frigorífico 1 hora.

Passado este tempo tira a casca da laranja.

Devem ser fritas num recipiente bem fundo

O óleo deve estar bem quente.

Mergulhar então a forma no óleo de modo a que as formas aqueçam bem.
De seguida mergulhar as formas na massa. Há que ter o cuidado de não deixar que a massa ultrapasse os bordos da forma, senão não as consegue desenformar.

Ao mergulhar a forma no óleo, oscila-a para cima e para baixo, para a massa se despegar.

Por fim escorre os fritos e passa-os por uma mistura de açúcar e canela ( Enquanto mornos).

Arroz Doce


Arroz doce





Especialidade da doçaria tradicional de Arcos de Valdevez


Ingredientes:

  • 250 gr de arroz

  • 1 litro de leite

  • a casca de um limão

  • 4 gemas de ovo

  • 250 gr de açucar

  • sal qb

  • canela em pó


  • Arroz doce

    Coloque cerca de 7 dl de água ao lume e tempere com sal. Quando levantar fervura junte o arroz. Enquanto deixa cozer, coloque o leite ao lume noutro recipiente. Quando a água for desaparecendo junte o leite a ferver a pouco e pouco, a casca de limão e o açucar. Mexa frequentemente e se desejar o arroz bem cozido acrescente um pouco mais de leite. O arroz deve ficar bem cremoso. Depois de cozido retire do lume e acrescente as gemas previamente desfeitas. Leve novamente ao lume, deixe levantar fervura e coloque numa travessa. Enfeite com canela.


    sexta-feira, 9 de novembro de 2012

    Bacalhau de São Martinho


    Bacalhau de S. Martinho

    Ontem foi véspera de S. Martinho. Desde criança que em casa dos meus pais esse dia é sinónimo de bacalhau na brasa, castanhas e provar o vinho novo. Esta é a receita de bacalhau na brasa do meu pai (não tem medidas exactas pois ele vai adicionando os temperos "a olho") e bacalhau gostoso como este eu não encontro em mais lado nenhum!

    Bacalhau na brasa
    bacalhau seco pequeno/médio

    Para o molho:
    azeite
    alho esmagado
    louro 
    pimentão vermelho/verde 
    malaguetas
    salsa picada
    oregãos
    pimentão-doce em pó (colorau)
    sumo de 1/2 limão
    e um "cheirinho" de vinho Madeira
    Preparação:
    Demolhe o bacalhau durante uns 2 dias, mudando a água várias vezes, de modo a retirar o excesso de sal. Pendure o bacalhau para retirar o excesso de água (assim, não vai pegar na grelha na altura de assar). Prepare o molho, picando o louro, o pimentão e as malaguetas grosseiramente. Pincele muito bem o bacalhau de ambos os lados com o molho e estenda-o inteiro na grelha a assar.


    Sabiam que se pode congelar o bacalhau assado desta maneira? Normalmente, o meu pai aproveita e assa bacalhau a mais. O que sobra é separado em pedaços não muito grandes e congelado nas doses pretendidas. Em qualquer altura podemos descongelar uma destas doses, fazer um molho de vinagrete e desenrasca-se uma refeição ;)

    E é claro que na ceia de S. Martinho não podiam faltar as castanhas assadas. É só aproveitar a brasa enquanto se faz o bacalhau.

    Castanhas assadas:
    castanhas
    sal qb


    Preparação:
    Dê um golpe no topo das castanhas e deite-as com um punhado de sal num assador de barro próprio para o efeito. Coloque o assador sobre as brasas durante uma boa meia hora.

    quinta-feira, 8 de novembro de 2012

    Figos com Queijo de Cabra

    Figos com Queijo de Cabra e Presunto com Calda de Mel e Mostarda à Antiga.




    Ingredientes:
    6 Figos
    1 queijo de cabra pequeno
    6 fatias de presunto fumado
    1 colher de sopa de amêndoa lascada e torrada
    Para a calda
    1 colher de chá de mel
    1 colher de chá de mostarda à antiga (é daquela com sementes)
    1 colheres de chá de vinagre de arroz

    Preparação:
    Lave e seque os figos com papel absorvente. Faça-lhes um golpe em cruz sem os separar na base.
    Corte o queijo em lascas, divida-as pelos figos e enrole-os no presunto e reserve no frigorífico.
    Entretanto prepare a calda, dissolva o mel com o vinagre, se necessário leve 2 ou 3 segundos ao micro-ondas, misture a mostarda e envolva bem.
    Coloque a calda sobre os figos, polvilhe com a amêndoa torrada e sirva acompanhado por um tinto do Algarve.








    Canja de Galinha



    Canja de Galinha





    Como Fazer Canja de Galinha


    Modo de Preparo:
    Limpe a galinha e leve ao fogo com a cebola, água e sal.
    Quando a carne estiver mole, retire do fogo.
    Reserve o frango.
    Coloque a massa para cozer na água. 
    Separe a carne de galinha aos pedacinhos e volte a colocar na panela.
    Sirva com salsa cortada.



    Ingredientes da Receita de Canja de Galinha



    1 galinha média
    1 cebola
    salsa
    250 gr de massa
    sal
    água

    terça-feira, 6 de novembro de 2012

    Cozido à Portuguesa

    Estamos no tempo das couves, vamos para o tacho e fazer um Cozido à Portuguesa.

    Confecção:

    Numa panela grande coza em água todas as carnes.
    Aquelas que forem salgadas devem ficar de molho umas horas, só depois se podem pôr a cozer.
    Regue a água da cozedura com um fio de azeite e tempere a gosto.
    Por ordem de cozedura mais rápida, vão-se tirando os enchidos, depois as carnes de porco, e só no fim, depois de bem cozida, a carne de vaca.
    Nesta água de cozer as carnes, meta os legumes já mencionados no início.
    Quando cozidos, retire a panela do lume, deixando os legumes dentro.
    Para servir, corte as carnes, disponha numa travessa com os respectivos legumes.
    Acompanha feijão branco cozido, cozido na água dos legumes, e arroz de forno ou branco.


    Ingredientes:
    • carne de vaca para cozer;
    • meia galinha;
    • 1 pé de porco, entrecosto, chispe;
    • presunto, chouriço, farinheira, salpicão;
    • toucinho salgado, bacon;
    • orelheira fresca e fumada;
    • couve portuguesa (penca) ou coração;
    • cenouras, batatas, nabos;
    • sal e azeite



    Convide os amigos e passe um bom dia, saboreando esta delicia Portuguesa.

    Receita de Açorda de Camarão



    A receita de Açorda é muito famosa em Portugal.

    Desta feita lanço outro tipo de açorda, a Receita de Açorda de Camarão.



    Como Fazer Açorda de Camarão?
    Modo de Preparo: Leve o camarão para ferver com água e sal, durante dois minutos. Guarde a água da cozedura. Passe o camarão por água fria, tire as cabeças e as cascas e coloque de novo na água da cozedura, levando ao fogo durante 10 minutos. Corte o pão em pedaços pequenos e coloque numa tigela. Triture as cascas e as cabeças dos camarões. Filtre o caldo e coloque por cima do pão. Triture o alho e leve ao fogo com azeite. Junte o tomate sem pele e o pão com o caldo de camarão. Quanto mais tempo no fogo, mais consistente ficará a açorda. Junte o camarão, a salsa ou coentro e as gemas dos ovos. Tempere com pimenta.

    Ingredientes da Receita de Açorda de Camarão
    450 gr de camarão
    Água
    1 colher de sopa de sal
    Pão
    500 gr de tomate maduro
    6 dentes de alho
    4 colheres de sopa de azeite
    2 colheres de sopa de salsa ou coentros 
    2 gemas de ovo
    Pimenta



    Um bom apetite

    Arroz de Pato no Forno


    Arroz de Pato no Forno, é a receita apresentada pelos cozinheiros Portugueses na China.

    Preparação:




      Cozer o pato inteiro com 1 chouriço e no final da cozedura, passar o caldo por 1 passador e reservar.
      Fazer um refogado com a cebola e o azeite, logo que a cebola fique transparente, juntar os alhos e o tomate e deixar apurar. Acrescentar o arroz e fritar durante 2 minutos, mexendo sempre com um garfo. Adicionar o caldo de cozer o pato, em 2 vezes o volume do arroz, juntar o sumo do limão e o chouriço, tapar o tacho e deixar cozer em lume brando.
      Entretanto, desossar o pato e desfiar. Logo que o arroz fique pronto, rectificar o tempero, retirar o chouriço e cortar em rodelas finas, assim como o chouriço da cozedura do pato.
      Num tabuleiro colocar no fundo uma camada de arroz seguida de ½ do pato desfiado, algumas rodelas de chouriço e azeitonas, posteriormente, adicionar uma nova camada de arroz seguida do restante pato, algumas rodelas de chouriço e azeitonas, cobrir com o restante arroz, decorar com umas rodelas de chouriço e levar ao forno para tostar.



    Ingredientes

    • 500g Arroz 
    • 1 pato grande
    • 2 chouriços
    • 2 cebolas grandes picadas
    • 2 tomates sem peles nem sementes, cortados em pedaços
    • 6 dentes de alho picados
    • Sumo de 1 limão
    • Azeitonas sem caroço e cortadas aos pedaços
    • Sal e Azeite q.b.

    segunda-feira, 5 de novembro de 2012

    Receita de Carne de Porco com Castanhas

    Aproveito que estamos na época das castanhas.

    Receita de Carne de Porco com Castanhas

    Ingredientes:
    • 800g de lombo de porco
    • 500g de castanhas
    • 1 colher de sopa de massa de pimentão
    • 3 dentes de alho
    • 1 folha de louro
    • 2,5dl de vinho de mesa branco
    • 5 colheres de sopa de azeite
    • Sal q.b.
    • Pimenta branca moída q.b.
    • Batatas



    Preparação:

    Corte a carne em cubos e tempere com os dentes de alho picados, o louro, a massa de pimentão, sal e pimenta, misturando muito bem. 
    Deixe repousar durante 30 minutos. 
    De seguida, leve ao lume um tacho com o azeite, deixe aquecer e junte a carne, deixando-a cozinhar até ficar bem douradinha, mexendo de vez em quando. 
    Adicione o vinho e deixe ferver. 
    Depois junte as castanhas, tape e deixe cozinhar em lume brando durante 20 minutos, mexendo de vez em quando.
    Sirva o prato quente e acompanhe com batatas fritas em cubos.

    Bom Apetite !!

    Sonhos de Natal

    Receita: Sonhos de Natal
    Ingredientes para os Sonhos de Natal.

    • 1 pitada de sal
    • 1,5 dl de óleo
    • 250 grs de farinha
    • 3 dl de leite
    • 6 ovos grandes
    • casca de 1 limão
    • açúcar em pó p/ polvilhar
    Confecção:
    Ferva o leite com o óleo, a casca de limão e o sal. Adicione a farinha de uma só vez e misture até que a massa se descole da panela. Depois de arrefecer, acrescente os ovos inteiros, um a um e mexa bem.
    Frite os sonhos, colocando colheradas de massa em óleo quente. Retire-os e escorra em papel absorvente. Antes de servir, polvilhe com açúcar em pó.
    Aproveite o video e siga as instruções:

    domingo, 4 de novembro de 2012

    Espetada Madeirense


    A boa espetada madeirense


    A espetada madeirense é, provavelmente, o prato mais conhecido e o mais consumido em piqueniques, em festas e romarias das ilhas da Madeira e Porto Santo, nas quais os vários açougues colocados à disposição de todos expõem carne para todos os gostos. Carne que, depois de cortada, espetada e temperada, é assada por cada um em enormes grelhadores, junto aos quais a festa é permanente.


    A carne para a famosa espetada madeirense deve ser tenra, preferencialmente do Acém ou Vazia, Alcatra ou Filete, suculenta ou gordurosa, mais conhecida por carne marmorizada e com uma capa de gordura na parte exterior da peça (flor). A carne deve estar num período de maturação a uma temperatura positiva entre 1 a 4 graus e entre 4 a 14 dias. Deve ser cortada em cubos ou paralelepípedos com cerca de 3,5cm a 5cm.
    Com a brasa feita de lenha não resinosa, a carne deve ser preparada à temperatura ambiente, de forma a grelhar melhor e libertar ainda mais os seus aromas. Deve ser temperada logo que a brasa esteja pronta, adicionando-se-lhe alho esmagado com a própria casca e louro cortado em pedaços pequenos, envolvendo muito bem. Logo de seguida junta-se o sal, do mais grosso, levando a espetada à brasa nos espetos, de preferência de pau de louro, e não dando tempo para o sal derreter.
    Com a brasa em cor de fogo e a uma distância de 10 cm da espetada, de forma a não deixar a carne passar de mais e manter toda a sua qualidade e sabor, roda-se cada espeto, gradualmente, até que cada pedaço de carne ganhe um tom alourado e apetitoso como têm as espetadas do Restaurante As Vides.
    Situado na povoação de Estreito de Câmara de Lobos, a uns escassos quilómetros do Funchal, o restaurante As Vides é um restaurante histórico da ilha da Madeira, aberto desde 1950, tendo sido o berço das espetadas madeirenses na restauração da ilha.
    Apesar de na atualidade o braseiro já não ser assim alimentado com a matéria prima oriunda das videiras, que lhe deu o nome, a qualidade da carne e a experiência de quem a grelha continuam a conferir às espetadas aqui confecionadas a garantia de uma macieza e paladar ímpares.

    Mas não é só pela qualidade e sabor da carne que se aconselha a visita a este restaurante, pois, desde o apetitoso e viciante bolo do caco (pão típico da Madeira), barrado com manteiga de alho, à salada com orégãos, às magníficas batatas fritas em palitos temperadas com bastante alho picado e aos crocantes cubos de milho frito (outra originalidade da cozinha madeirense), tudo o justifica.
    Se beber a sangria da casa a acompanhar e terminar com um leite creme, vai ver que não se vai arrepender.

    quinta-feira, 1 de novembro de 2012

    Bacalhau com natas


    Receitas de Bacalhau, Bacalhau com Natas
    INGREDIENTES
    600 g de bacalhau
    1/2 kg de batata
    2 cebolas médias
    30 g de manteiga
    30 g de farinha
    0,25 dl de Natas para Culinária
    1,5 dl de leite
    1 folha de louro
    cravinho
    pimenta
    sal
    MODO DE PREPARAÇÃO
    Corta-se o bacalhau e coloca-se num recipiente com água de véspera, tendo o cuidado de lhe mudar a água várias vezes.
    Retira-se o bacalhau e leva-se a cozer em água limpa, após o que se desfia.
    Cortam-se as cebolas em rodelas finas e as batatas em palitos os mais finos possíveis, fritando-as à parte num tacho.
    Leva-se ao lume a manteiga, a que se junta a farinha, mexendo bem. Adiciona-se o leite, previamente fervido, lentamente, mexendo sempre, e deixa-se cozer, continuando a mexer com uma colher de pau. Por fim, tempera-se com sal e pimenta e juntam-se as natas para culinária quando adquirir uma consistência muito cremosa.
    Leva-se o azeite ao lume numa frigideira, juntando de seguida a cebola e deixa-se refogar. Assim que começar a alourar, junta-se o bacalhau desfiado para que refogue um pouco.
    Num tabuleiro de ir ao forno untado com manteiga deita-se este preparado, pondo uma camada de batatas por cima.
    Cobre-se tudo com o creme de natas e leva-se ao forno para ganhar um pouco de cor.

    Delicie se com o bacalhau com natas.

    sábado, 27 de outubro de 2012

    Bacalhau a Gomes de Sá


    Receitas Bacalhau, Bacalhau à Gomes de Sá
    INGREDIENTES
    1 quilo de bacalhau grosso
    1 quilo de batatas
    2 decilitros de azeite do mais fino
    1 grama de pimenta
    4 cebolas medianas
    2 dentes de alho
    4 ovos cozidos
    4 decilitros de leite
    1 ramo de salsa


    MODO DE PREPARAÇÃO
    Toma-se o bacalhau dessalgado, põe-se numa caçarola com tampa, cobre-se com água a ferver, tapa-se e aguarda-se que passe um quarto de hora, sem ferver.
    A seguir tiram-se as peles e as espinhas separando-se a carne do bacalhau em pequenas lascas. Estas lascas vão para um prato fundo, cobrindo-se com leite quente, deixando em infusão pelo menos por uma hora. Numa travessa de ir ao forno deita-se azeite, os alhos e as cebolas cortadas às rodelas. Estando a cebola a alourar juntam-se as batatas previamente cozidas cortadas às rodas de um centímetro de espessura e as lascas saídas da infusão em leite. Leva-se a travessa ao forno deixando ferver tudo por dez a quinze minutos. Sirva-se bem quente ornamentado com ovos cozidos cortados às rodelas, azeitona e salsa picada.

    Um bom apetite, com o Bacalhau a Gomes de Sá

    quinta-feira, 12 de abril de 2012

    Vinho do Porto

    Em Portugal gera-se uma contradição curiosa com o vinho do Porto. Por um lado é cada vez mais enaltecido pelos críticos, que se empenham em dá-lo a conhecer, quiçá de uma forma algo erudita e distante para a maioria dos consumidores comuns. Por outro, por mais que o grande público se empenhe em seguir essa corrente, não encontra muitas oportunidades para abrir uma garrafa, ficando assim o seu consumo reduzido a ocasiões festivas como o Natal ou a Páscoa. 


    Infelizmente não existem hábitos de apreciação das múltiplas variedades desta bebida durante as refeições, o que permitiria conhecer e desfrutar mais e melhor este magnífico produto. Há que ter em conta também que as experiências que se levaram a cabo para tomar Portos durante as refeições resultaram algo violentas. 

    Impulsionados por um zelo desmedido, existe quem tenha organizado menus inteiros acompanhados com este vinho licoroso. A meu ver trata- se de um profundo disparate, uma vez que, como toda a gente sabe, o vinho do Porto é fortificado com aguardente, oscilando a sua componente alcoólica entre os 20°. Não parece pois aconselhável um banquete onde a ingestão alcoólica seja praticamente multiplicada por dois, utilizando este tipo de vinhos do Douro em vez dos denominados tranquilos. A intervenção de vinho do Porto deve proporcionar-se com peso e medida, pensando numa receita concreta dentre aquelas que vão compor o nosso menu. É esse o objectivo fundamental deste livro. Não se trata, portanto, de criar uma lista de opções para ser encadernada e oferecida aos nossos convidados durante um imenso festim acompanhado exclusivamente de vinhos do Porto, a fim de lhes mostrar o nosso domínio e conhecimento vinícola. O que realmente se pretende com este trabalho é que o anfitrião seja capaz de incorporar no princípio, meio ou fim da sua refeição um vinho do Porto indicado para uma prescrição em particular . 


    Nesta obra apresentam-se desde entradas a sobremesas, saladas, pastas, carnes e peixes. Enfim, a partir de agora só quem não quiser é que não vai ter oportunidade de beber as garrafas de vinho do Porto esquecidas na garrafeira. 

    Houve a preocupação de aconselhar uma vasta gama destes vinhos, brancos ruby e tawny, assim como de todas as categorias especiais. Para isso foi formada uma equipa por João Nicolau de Almeida, Miguel Castro Silva e eu próprio, que ia provando os pratos concebidos pelo chefe Hélio Loureiro. Para levar a cabo esta tarefa, a primeira coisa que fizemos foi analisar sobre O papel as receitas individualmente, tentando adivinhar, de forma abstractá, o vinho mais apropriado. Curiosamente pudemos comprovar com satisfação, durante a prova experimental, que acertamos praticamente sem erros. Há que ter em conta que existe sempre um componente subjectivo nas provas, pelo que neste livro se 
    apresentam apenas opiniões sobre vinhos a eleger e não dogmas. Que não passe pela cabeça de ninguém que os conselhos que aqui se participam reflectem uma opinião oficial do Instituto do Vinho do Porto, ou algo semelhante. Nada disso, estamos ante uma relação de sugestões pacíficas, que no painel de prova nos pareceram as mais acertadas. 

    Qual foi o nosso critério ? Pense por um momento que está sentado connosco para dar a sua opinião. Em primeiro lugar consideramos a nossa memória, aqueles matizes que estão armazenados e que resultam das atentas provas deste produto efectuadas anteriormente. No caso deste instrumento mental nos falhar, contamos ainda com a possibilidade de nos actualizarmos com a importante quantidade de amostras que o Instituto do Vinho do Porto nos facilitou. Assim, provamo-las todas de trás para a frente e comentamos as nossas sensações para estabelecer parâmetros com os quais nos identifiquemos e estejamos de acordo. Uma vez conseguido este pormenor transcendente, analisamos a receita em conjunto. Há factores que irão determinar a nossa eleição: texturas, sabores predominantes, utilização de molhos, presença de vinagre, especiarias, comportamentos dos ingredientes, tipo de cozedura, ervas aromáticas, etc. Para isso tentamos criar a imagem mais aproximada da sensação protagonizada por cada receita. Desta forma, para um prato delicado iremos buscar um vinho com as mesmas características, com mais idade e maior complexidade de matizes terciários; não obstante, numa perdiz de escabeche, por exemplo, onde as reminiscências são mais contundentes, teremos que nos decidir por um Porto mais robusto, mais jovem e com destaque para os aromas primários. Como vê, não é assim tão complicado. 



    A título orientativo, quanto mais jovens são os vinhos tintos mais corpulência apresentam, têm mais estrutura, mais taninos e sobressai a fruta madura, pelo que são ideais para evocações mais : condimentadas. Os tintos de idade, por seu lado, evoluíram em madeira e perderam essa exuberância da fruta, assim como os taninos, mas ganharam em elegância e complexidade de aromas a frutos secos, tintura de iodo, vinagrinho, madeiras exóticas, balsâmicos, etc., estando mais domesticados que os jovens e, teoricamente, mais facilmente combináveis com comida. Nos brancos há que distinguir dois aspectos fundamentais: o seu grau de doçura e a idade, uma vez que existem alguns brancos que mais parecem tawnys, pelos seus tons acastanhados e pela riqueza dos seus matizes. 

    O que parece claro é que praticamente todas as receitas podem ser acompanhadas com vinho do Porto, sendo fundamental que a eleição seja adequada e bem integrada no menu. Parece-me a mim que é este o grande objectivo deste livro: desmistificar o vinho do Porto como um produto de luxo, garrafeira ou sobremesa e colocá-lo ao nosso serviço. Conseguido este propósito todos teremos beneficiado, visto que nos podemos deliciar mais assiduamente com um dos melhores vinhos do mundo, ao qual, por se encontrar tão próximo, nem sempre atribuímos o valor que merece. Unamos, pois, as nossas vozes em prol deste filho pródigo da gastronomia lusitana e brindemos no nosso próximo festim:Pelo vinho do Porto!